"Nada é mais repugnante do que a maioria, pois ela compõe-se de uns poucos antecessores enérgicos; velhacos que se acomodam; de fracos, que se assimilam, e da massa que vai atrás de rastros, sem nem de longe saber o que quer."
Johann Goethe

Dia 01 - primeiro contato

"O período entre guerras (1919-1939) foi marcado pela maior crise até então enfrentada pelo capitalismo: a crise de 29, crise de super produção que, iniciada nos Estados Unidos, atingiu em maior ou menor intensidade todos os países." [...]

Cada vez mais difundida pelos multi meios a palavra crise tornou-se o melhor macete de marketing para estampar manchetes, principalmente quando combinada com a palavra ambiental em outra locução qualquer, obstante ainda que de forma indigna ou apelativa trouxe adiante às discussões assuntos verdadeiramente importantes e antes disso observados superficialmente.

Enfim, o que quero tirar disso, é justamente utilizar o tema crise de modo apelativo para salientar a verdadeira causa: a super produção. Do mesmo modo, que em 1929 a contração do mercado teve o aumento da produtividade com concentração de renda como uma das múltiplas razões apontadas, em detrimento da capacidade de consumo do mercado, a crise econômica atual, que perde seu âmbito nas discussões para os desastres naturais de início de ano, teve seu início com a crise imobiliária nos EUA, gerada pela inadimplência conseguinte à super oferta de crédito e capacidade de consumo mascarada.

O relevante das informações supracitadas é que super produção sem consumo ativo gera impossibilidade de lucro. Justifico assim a possível produtividade lenta de postagens neste blog, que dependerá do percentual de leitores ativos e o quanto for lucrativo, prevenindo-me assim de improdutividade.
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