"Nada é mais repugnante do que a maioria, pois ela compõe-se de uns poucos antecessores enérgicos; velhacos que se acomodam; de fracos, que se assimilam, e da massa que vai atrás de rastros, sem nem de longe saber o que quer."
Johann Goethe

Ambição progressista

"O lado bom do capitalismo é aquele que transforma a ambição das pessoas no melhor delas."

Intimamente sentir orgulho de um lado materialista não é em um todo ruim, porque em suma é a melhor forma de valorizar o que se tem.

A linha de pensamento neste século, ou até antes disso, encara uma revolução informacional, em que deter informações é sinônimo de status ou poder, uma forma de barganhar bens e direitos, de realização ou de possuir ferramentas na busca do equílibrio do conhecimento entre as massas. Possuir a capacidade de dividir essa informação, nua e crua, imune a qualquer opinião é um desafio maior do que aparenta, todavia ainda é uma estratégia de domínio.

O domínio a partir da informação não é operante por sua detenção, mas pela interpretação da mesma. Difundir uma informação para uma massa sem senso crítico, que trata de forma superficial uma revisão ortográfica numa língua, tida como uma das identidades de uma nação, tira o real valor da informação e torna aqueles que a intertpretam detentores de conhecimento, e disso advém o domínio.

Diferente das Revoluções Industriais, Comerciais, Agrícolas uma Revolução informacional não causa uma explosão demográfica, um êxodo rural ou mudanças na geografia de um local, mas mata. Uma morte diferente da real: esmaga aqueles que não buscam a informação. Sim, buscar, porque o acesso já não é tão restrito, com a dinâmica e sinergia tecnológica, basta bom senso e força de vontade.


2 Responses
  1. Lê Ferrari Says:

    Dê certo aqui se inicia uma boa opção de leitura, a princípio que me inquiete...mas quanto a 'buscar' informação concordo em meio termo, hoje as fontes são diversas e o acesso irestrito, o que de sobremaneira exige como dito além da interpretação, bom senso e atenção na seleção e qualidade das mesmas levando em conta a capacidade de transforma-la em conhecimento.


  2. Quem tem conhecimento tem uma chave que pode abrir muitas porta, porém as verdadeiras chaves da sociedade estão perdidas em meio aos sentimentos individualistas